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/COPPE vai analisar os projetos de MDL propostos à Bolsa de Valores

  • Local: Sala de pregões da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
  • Data: 15/09/2005
  • Hora: 9:00

A COPPE será responsável pelos critérios e pela análise técnica de todos os projetos propostos ao banco de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) que será lançado, amanhã, dia 15/9, às 9 horas, na sala de pregões da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O contrato entre a COPPE e a Bolsa de Mercadoria e de Futuros será anunciado durante o lançamento.

Está prevista a presença na cerimônia da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, do Secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, do presidente da Bolsa de Mercadorias e Futuros, Manoel Felix Cintra Neto, do presidente da Bolsa do Rio, Edson Figueiredo de Menezes, do secretário executivo da Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas, José González Miguez e do chefe do gabinete da governadora do Rio de Janeiro, Fernando Peregrino, entre outros.

A avaliação dos projetos propostos ao banco será feito por uma equipe do Centroclima da COPPE, sob a coordenação do professor Emílio La Rovere. O banco de projetos BM&F é um sistema eletrônico para registro de informações relacionadas a projetos de MDL, já validados ou em fase de estruturação, bem como de potenciais compradores. Assim, investidores qualificados poderão divulgar suas intenções em entrar no mercado de créditos a serem gerados por projetos de MDL. O banco é uma iniciativa da Bolsa de Mercadorias e Futuros, em convênio com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e a Fundação Getúlio Vargas.

De acordo com o Protocolo de Quioto, os países industrializados signatários são obrigados a cumprir as metas de redução de emissões de gás carbônico a partir de 2008. Para atingi-las, podem investir em projetos em países em desenvolvimento que reduzam as emissões de gases, como propôs a equipe de diplomatas brasileiros durante as negociações do Protocolo de Quioto em 1997. Já existem transações privadas de papéis movimentadas pela demanda na União Européia, que se antecipou à entrada em vigor do Protocolo e se impôs o corte de 8% nas emissões sobre a base de 1990.

  • Publicado em - 07/05/2014