/Especialistas debatem na COPPE a epidemia de Dengue
- Local: Auditório da Coppe, bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária – Ilha do Fundão
- Data: 10/04/2008
- Hora: 14:00
“A epidemia de dengue: contradições e desafios” é o tema do debate que reunirá na COPPE, na próxima quinta-feira, dia 10 de abril, especialistas da área de saúde e de tecnologia. O evento, que faz parte da Programação de comemoração dos 45 anos da COPPE, contará com a participação do Coordenador do Departamento de Medicina Preventiva da UFRJ, Roberto Medronho; do Professor da COPPE, Adilson Elias Xavier; do Secretário de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio, Sérgio Côrtes; e do Diretor da COPPE, Luiz Pinguelli Rosa. O debate é aberto ao público e será realizado, às 14 horas, no auditório da COPPE, no Centro de Tecnologia, bloco G, sala 122, Ilha do Fundão.
O Professor do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da COPPE, Adilson Elias Xavier, apresentará durante o debate o modelo computacional para a prevenção e o controle de dengue desenvolvido sob sua coordenação. O modelo, que permite a atuação em tempo real, poderá agilizar e tornar mais eficiente o controle de focos de dengue e a identificação de pessoas infectadas. Para se ter uma idéia, no sistema tradicional de notificação de casos de dengue, o gestor de saúde leva de sete a dez dias para reconhecer o caso e de 15 a 30 para identificar um foco. A logística do novo modelo, que funciona em tempo real, possibilita a ação mais rápida e eficaz dos agentes de saúde. Criado em parceria com a Universidade Estadual do Ceará (UECE) e com a Université de Avignon (França), a ferramenta integra cinco sistemas e já foi testada com sucesso numa região da cidade de Fortaleza (CE).
“Ao longo de 14 ciclos de coleta de informações diárias feitas pelos agentes sanitaristas que operam em locais considerados de risco, a ferramenta comprovou sua eficiência. Após mais de 7 mil visitas neste período, somente um foco, localizado em um prédio em construção, não pode ser eliminado devido a dificuldade de acesso por parte dos agentes”, afirma o professor Adilson. Em breve o modelo será implantado em toda a cidade de Fortaleza. No momento, os técnicos estão digitalizando mais de 30 mil quadras das diversas regionais da cidade para o cadastramento de casos e focos.
- Publicado em - 05/05/2014