Coppe UFRJ 50

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Na obra, dividida em 18 capítulos, especialistas apresentam métodos experimentais contemporâneos em Engenharia de Software e abordam o impacto proporcionado pela pesquisa nesta área. Os métodos são relacionados à multiplicidade de metodologias de pesquisa, fatores humanos, coleta e processamento de dados, agregação e síntese de evidências. Além de mostrarem os métodos que impactam a evolução atual da Engenharia de Software Experimental, os autores traçam a espinha dorsal de futuras pesquisas. O livro é editado pelos professores Guilherme Horta Travassos, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe/UFRJ, e Michael Felderer, do Instituto de Ciência da Computação da Universidade de Innsbruck (Áustria), ambos membros da International Software Engineering Research Network (ISERN).

 

Lançado há apenas cerca de sete meses, o livro já conta 7 mil downloads e possui dez citações e 56 menções contabilizados no site da editora Springer Link até o final de março do presente ano. Na introdução, os editores descrevem os antecedentes e os desenvolvimentos na Engenharia de Software Experimental nos últimos 50 anos e fornecem uma visão geral das contribuições subsequentes. Guilherme e Michael explicam como a experimentação tornou-se um meio poderoso de avançar no campo da Engenharia de Software, fornecendo evidências científicas sobre o desenvolvimento, operação e manutenção de software.

 

De acordo com os editores, tais métodos também são fundamentais no apoio aos profissionais em seus processos de tomada de decisão e aprendizagem. Portanto, o livro é igualmente adequado para acadêmicos que desejam expandir o campo, e para pesquisadores e profissionais da indústria que procuram novas maneiras de verificar a validade de suas suposições e experiências.

 

Além da parte introdutória, a obra traz quatro seções, nas quais são abordadas as estratégias de estudo (incluindo, por exemplo, diretrizes para pesquisas ou formato da Ciência); coleta, produção e análise de dados (destacando itens como ciência de dados, medição biométrica e estudos baseados em simulação); aquisição e agregação de conhecimento (destacando a pesquisa da literatura, ameaças à validade e agregação de evidências); e transferência de conhecimento (discutindo ciência aberta e transferência de conhecimento para a indústria).