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/Coppe inicia comemoração dos 55 anos com recepção a 800 novos alunos

Ingressarão na Coppe/UFRJ em março deste ano 800 novos alunos de mestrado e doutorado. Para recebê-los, a instituição, que em 2018 comemora 55 anos, promoverá, dia 5 de março, segunda-feira, um evento de boas-vindas, que será realizado, a partir das 10 horas, no auditório do Centro de Tecnologia 2 (CT2), na Cidade Universitária.

 

A cerimônia será conduzida pelo diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, e pela diretora de Assuntos Acadêmicos, professora Claudia Werner, que farão uma apresentação da instituição e abordarão temas de interesse acadêmico. O evento também contará com a presença de outros membros da diretoria e coordenadores dos programasque compõem o instituto.

 

Atraindo alunos de todo o Brasil e do exterior, a Coppe já formou 16.321mestres e doutores em Engenharia. Atualmente, 2.417 alunos cursam os 13 programas da instituição: 1.254 no doutorado e 1.163 no mestrado. Desse total, 163 são estrangeiros, em sua maioria proveniente de países da América do Sul. 

Segundo a professora Claudia Werner, a instituição está vivendo um momento de renovação, com o ingresso de mais de 20 novos docentes, e o aumento no número de mulheres cursando o mestrado e doutorado na Coppe.  A diretora acadêmica também destacou a expansão do processo de internacionalização da instituição e  da integração da Coppe com a graduação em Engenharia da UFRJ.

 

“O ingresso de novos docentes é uma oportunidade, não só para impulsionar a produção acadêmica, como para repensar a instituição e os seus novos caminhos. Também vejo com grande satisfação o significativo aumento do número de mulheres na área da Engenharia. Hoje, 33% do quadro discente da Coppe é composto por mulheres”, ressalta Claudia Werner, que foi aluna de mestrado e doutorado da instituição.
 

Segundo o diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, a instituição conseguiu nesses 55 anos implementar o que foi idealizado por seu fundador, o professor Alberto Luiz Coimbra: gerar conhecimentos e tecnologias. Para ele, no momento é preciso focar mais na inovação e na transformação desses conhecimentos e tecnologias em novos produtos.


“A missão agora, além de tudo que já fazemos e devemos continuar a fazer, é promover a mudança cultural, de forma que alguns alunos da Coppe, ou mesmo da graduação passem, por exemplo, a acompanhar os estudos que estão sendo realizados em outras áreas. “Pensar fora da caixa”. Precisamos despertar o interesse desses alunos por conhecimentos não ligados diretamente às suas respectivas linhas de pesquisas. Está um pouco fora do objetivo inicial da Coppe, mas podemos ajudá-los a ter essa visão de conjunto. Precisamos formar alunos na universidade com essa consciência mais interdisciplinar”, conclui Edson Watanabe, acrescentando que o Inove (i9), o laboratório de inovação que está sendo criado na Coppe, poderá colaborar com essa nova filosofia, reunindo grupos interdisciplinares de alunos focados em exercitar a criatividade e resolver problemas.

 

Mais sobre a Coppe


Nos seus mais de 100 modernos laboratórios, pesquisadores da Coppe desenvolvem pesquisas de ponta e projetos que proporcionam contribuições significativas para o país, nos diferentes segmentos da engenharia. Muitos desses projetos resultaram de um intenso processo de interação universidade-empresa, do qual a Coppe foi pioneira no Brasil.

No cenário internacional, a Coppe tem projetos em cooperação com as mais importantes e reconhecidas instituições científicas e tecnológicas. Muitos de seus docentes integram comitês e entidades de pesquisa de vários países e de órgãos multilaterais, como o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU. Em 2009 inaugurou uma parceria da Coppe com a Universidade de Tsinghua, na China, que resultou na criação do Centro China – Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, sediado em Pequim. Em 2015, inaugurou as atividades do Centro Coppe–Columbia para Soluções Urbanas, criado em conjunto com a Universidade de Columbia.

 

Até 2017, foram defendidas na instituição 11.634 dissertações de mestrado e 4.134 teses de doutorado. Anualmente, seus pesquisadores publicam, em média, 2 mil artigos científicos em revistas e congressos, nacionais e internacionais. No ano passado, foram defendidas na instituição 383 dissertações de mestrado e 191 teses de doutorado.

  • Publicado em - 28/02/2018