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/Encontro com os candidatos da Chapa 1, professores José Carlos Pinto e Theodoro Antoun Netto

A Coppe/UFRJ promoveu, nos dias 22 e 23 de maio, encontros com candidatos a diretor e vice-diretor da instituição para o período 2019-2023. Professores, alunos, funcionários, estatutários e celetistas lotaram o auditório da Coppe, dois dias seguidos, para conhecerem as propostas dos candidatos da Chapa 2,  os professores Romildo Toledo, do Programa de Engenharia Civil (diretor), e Suzana Kahn Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes (vice-diretora), e da Chapa 1, os professores José Carlos Pinto, do Programa de Engenharia Química (diretor), e Theodoro Antoun Netto, do Programa de Engenharia Oceânica (vice-diretor).


O debate entre os candidatos será promovido na próxima quarta-feira, dia 29 de maio, das 10 às 12h, no auditório da Coppe, na sala G-122, no Centro de Tecnologia. A consulta para diretor e vice-diretor da Coppe/UFRJ será realizada nos dias 4 e 5 de junho. Estão aptos a votar os professores, alunos, pesquisadores de pós-doutorado e funcionários estatutários da Coppe, além de funcionários celetistas que tenham, no mínimo, um ano de vínculo com a instituição (completo em 2 de abril).


No Encontro, dia 23 de maio, os candidatos da Chapa 1 defenderam que a Coppe atue em conjunto com as unidades acadêmicas da UFRJ na defesa da recomposição dos recursos públicos para o setor. Com o slogan “Um novo ciclo”, José Carlos e Theodoro defenderam que o corpo social da Coppe esteja unido em torno de eixos integradores e de uma visão de futuro construída coletivamente. “A diretoria deve induzir um movimento de aglomeração em torno de temas que interessam diretamente à coletividade da comunidade Coppe. Esse movimento é fundamental para que a gente atravesse esse momento difícil para a universidade pública de maneira integrada”, enfatizou o professor José Carlos Pinto.


“Os sinais que vêm de Brasília são de menos generosidade com a universidade pública.  Além disso, poderemos perder muita gente nos próximos anos, sobretudo dependendo de como transcorra a Reforma da Previdência. Precisaremos trabalhar para manter a Coppe forte, provavelmente com menos gente e menos recursos. É o cenário que se apresenta”, avaliou o professor José Carlos Pinto.


Para José Carlos, é importante que o corpo social se sinta parte integrante da instituição como um todo e não de um fragmento dela. “Pretendemos dar visibilidade à nossa força de trabalho. É inclusive uma estratégia de sobrevivência em um momento que perdemos quadros qualificados com velocidade”, completou.


O professor Theodoro destacou que a experiência de ambos na gestão de grandes laboratórios e na administração do Parque Tecnológico é importante para ampliar a captação de recursos, e que há possibilidade de captar outras fontes de financiamento público que não têm sido priorizadas.


Na avaliação do candidato a vice-diretor na Chapa 1, “precisamos ter engajamento com nossos parceiros, com nosso entorno. Precisamos parar de trabalhar no varejo, na iniciativa de um professor e termos temas para serem abordados em conjunto. Pensamos em eixos integradores para esta atuação conjunta. Hoje, estamos trabalhando de maneira vertical, perdemos a transversalidade”.


Mudanças na estrutura administrativa
 

Os candidatos da Chapa 1 destacaram que promoveriam mudanças em critérios para escolha dos diretores e nos conceitos de atuação dos mesmos. “É necessário separar o dia a dia do planejamento do futuro da instituição, por isso estamos pensando em estrutura administrativa em duas camadas: uma voltada para os problemas do cotidiano e outra para pensar o futuro da instituição”, explicou o professor José Carlos.


Sem antecipar nomes, o professor Theodoro Antoun indicou que a Diretoria de Tecnologia e Inovação deve ser ocupada por um professor com experiência na liderança de um laboratório de grande porte, e a Diretoria de Assuntos Acadêmicos por um docente com experiência administrativa em programa acadêmico e visão geral da instituição. “A diretoria administrativa deve ser chefiada por um servidor”.


Eixos de atuação


O candidato a diretor da Chapa 1, professor José Carlos Pinto, também ressaltou o compromisso de estabelecer uma política de valorização da força de trabalho. “Vamos estimular o surgimento de novas lideranças entre docentes, mas também entre funcionários. As pessoas devem se sentir estimuladas e parte de um todo. O nosso projeto é participativo e democrático. A colaboração de todos é bem-vinda. Acredito na promoção da força de trabalho. Essa mensagem precisa ficar clara”, afirmou.


A Chapa 1 propôs a constituição de Conselho Estudantil com o qual a diretoria realizaria reuniões mensais. “É missão da instituição mobilizar os estudantes para este novo momento. É inimaginável que a gente receba estudantes de outros estados que não têm família no Rio de Janeiro e nós não tenhamos nenhuma política de assistência estudantil. Precisamos dessa mobilização para manter a Coppe como referência nacional em ensino e pesquisa”, indicou José Carlos.


O candidato da Chapa 1 defendeu ainda a economia compartilhada de recursos humanos e tecnológicos entre os laboratórios da Coppe. “Deveria ser possível realocar funcionário em outro laboratório por alguns meses. Essa flexibilidade dentro da instituição seria importante. Às vezes um laboratório precisa de um técnico muito específico e o laboratório ao lado possui um profissional com esse perfil. Isso é economia de compartilhamento”.


Clique aqui e saiba mais sobre a trajetória acadêmica dos candiatos a diretor e vice-diretor da Coppe e não perca o debate que será realizado no dia 29 de maio.

 

  • Publicado em - 28/05/2019