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/Professores da Coppe apresentam novas fontes de energia renovável no Museu do Amanhã

Os professores da Coppe/UFRJ, Segen Estefen e Paulo Emilio de Miranda, participarão do talk-show “O admirável mundo das novas energias renováveis”, no próximo sábado, dia 3 de dezembro, às 15h, no no Museu do Amanhã. Também participará da mesa o curador do Museu, o físico Luiz Alberto Oliveira. O Museu do Amanhã fica na Praça Mauá, nº 1, Centro.

 

O talk-show é aberto ao público e os interessados devem se inscrever pelo site: https://museudoamanha.org.br/pt-br/o-admiravel-mundo-da-novas-energias-renovaveis. O evento faz parte da programação do Simpósio Matéria 2016, presidido pelo professor da Coppe, Paulo Emilio, que está sendo realizado no Museu, a partir do dia 30 de novembro.

 

Segundo a Agência Internacional de Energia, carvão, petróleo e gás natural somam cerca de 80% da energia produzida no mundo. “Ainda utilizamos muito combustível fóssil como fonte de energia. Para mudar este quadro e diminuir a dependência destas fontes altamente poluentes, é preciso investir em energia limpa e novas fontes renováveis. O hidrogênio e os oceanos têm bastante potencial para contribuir na diversificação da matriz energética brasileira”, ressalta Paulo Emílio.

 

“O hidrogênio pode ser produzido a partir de água e de qualquer tipo de biomassa, o que pode ser uma grande vantagem para o Brasil, que tem uma produção agropecuária enorme e produz muita biomassa animal e vegetal”, observa o professor Paulo Emílio.

 

Para o professor de Engenharia Oceânica da Coppe, Segen Estefen, o Brasil pode se beneficiar muito do seu litoral, com 8 mil km de extensão, ambiente favorável para a geração de energia limpa por meio das ondas do mar. A variação da amplitude de maré, diferenças de temperatura e salinidade de correntes do mar brasileiro podem ser boas geradoras de energia.

 

“A conversão do potencial energético destas fontes em eletricidade excede a demanda mundial, colocando as fontes renováveis do oceano como fortes candidatas a compor a matriz energética do planeta nas próximas décadas”, ressaltou Segen Estefen.

  • Publicado em - 29/11/2016